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Cidade Real emite comunicado sobre a paralisação dos colaboradores

12 de janeiro de 2021

Com salários e benefícios em dia e em meio à negociação de acordo entre o Setranspetro e o Sindicato dos Rodoviários, a justiça acaba de conceder a decisão que pede auxílio de força policial para que os ônibus da Cidade Real voltem a operar. Há o entendimento que a paralisação não é legal e parece ter incitação política, já que todos os colaboradores da empresa estão com salários e benefícios em dia.

Foto: Divulgação

Após a decisão da justiça, um homem que se diz um dos representantes dos manifestantes não quis acatar a decisão de liberar a operação das 29 linhas de ônibus, que continuam desde às 4h da madrugada desta terça-feira (12) sem atender as regiões do Bingen, Mosela, arredores, como também a ligação entre a Rodoviária e o Centro da cidade. O movimento atrapalha neste momento a circulação das pessoas que, inclusive, precisam acessar os hospitais da região para trabalharem e serem atendidas em meio à pandemia.

Dirigentes da Cidade Real tentam diálogo com os manifestantes desde os primeiros horários da operação de hoje. Ontem (11), em reunião na sede da CPTrans, que contou com a presença de representantes da Prefeitura, CPTrans, Câmara Municipal, Cidade Real, Setranspetro, Sindicato dos Rodoviários e colaboradores da empresa, ficou acordado que não haveria qualquer paralisação até que um novo acordo, que já está sendo desenvolvido entre o Sindicato dos Rodoviários e Setranspetro, fosse votado e concluído.

A crise que afeta o Sistema de Transporte fez com que as empresas de ônibus, assim como qualquer outra empresa do Brasil, aderissem à Lei Federal que permitia redução de carga horária e suspensão de contratos de trabalho com parte dos valores pagos pelo governo. Com o fim do vigor da lei em 31 de dezembro de 2020, as empresas de ônibus estão buscando alternativas para mais uma vez evitar demissões em massa, a exemplo do que vem acontecendo em vários municípios do país em outros sistemas de ônibus.

Petrópolis é um dos poucos municípios do país que está em dia com o décimo terceiro salário e férias, porque as empresas recorreram a empréstimos bancários. Em outras regiões estes vencimentos dos rodoviários foram parcelados e serão pagos ao longo do primeiro semestre do ano.