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Empresa de ônibus é alvo de vandalismo

8 de fevereiro de 2019

Pelo menos oito bancos traseiros de um ônibus da Cidade Real, que faz a linha 100 – Terminal Bingen, foram destruídos por um grupo de adolescentes, na manhã de quinta-feira. O coletivo ficou por horas passando por manutenção, que gerou despesa de aproximadamente R$ 800. O problema constatado aumenta no período letivo.

Foto: Divulgação Cidade Real

De acordo com Miguel Ângelo Vianna, gestor da Cidade Real, a ação, que é considerada criminosa, prejudica não somente a empresa, como também toda a população.

“Esse tipo de problema reflete diretamente na operação dos veículos, como também no valor da passagem. O custo para o reparo de um encosto por banco, por exemplo, pode chegar a R$ 150. Com relação ao assento, esse valor é estimado em até R$ 250. Se colocarmos outros reparos, incluindo a limpeza da pichação nos bancos, seu custo total por unidade pode chegar em até R$ 350. Então é necessária a conscientização de todos para combatermos essa prática”, explicou.

Para Carla Rivetti, gerente do Setranspetro, lamentavelmente o problema se agrava no período letivo. “O sindicato vai entrar em contato com o Conselho Tutelar, para que as medidas necessárias sejam tomadas”, disse.

Ao longo do ano passado, a Viação Cascatinha, Cidade das Hortênsias, Cidade Real, Petro Ita e Turb Petrópolis também enfrentaram problemas com atos de vandalismo. Pichações, assentos rasgados e quebra de vidro por apedrejamento foram os principais casos, além da quantidade elevada de lixo encontrado nos coletivos todos os dias.

“Podemos ver a situação como um grande desrespeito com o próximo. Afinal, quando um passageiro comete essa infração em um coletivo, acaba prejudicando os outros cidadãos que vão posteriormente utilizar o ônibus. Normalmente, quando isso acontece, o veículo é retirado para manutenção por pelo menos dois dias, causando prejuízo para todos”, disse Paulo Calheiros, responsável pelo setor de manutenção da Turb Petrópolis.

O Setranspetro destaca que as empresas vão ampliar a observação das câmeras de circuito interno para tentar identificar possíveis pessoas que estão praticando este tipo de ação.

O Sindicato ainda reforça que esse tipo de atitude é considerada crime. De acordo com o artigo 163 do Código Penal, a pena para quem destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia pode chegar a 1 ano e 6 meses.

Além disso, quem for flagrado pichando ou depredando o ônibus pode ser obrigado a arcar com os custos do reparo. No caso de menores de idade, os pais respondem pelo crime.

Com o objetivo de preservar o bem comum, os passageiros também podem contribuir, informando ao Disque Denúncia da Polícia Militar, pelos números 2242-8005, 2291-5071ou pelo whatsapp 99324-5499.